quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Por que estás abatida, ó minha alma?


“Por que estás abatida, ó minha alma?”
Para os momentos de dor não há idade e nem cor. Não há classe social nem condições financeiras.
Todos, em algum momento da vida, já passaram pelo sofrimento, pois todos os dias somos lançados ao mundo como ovelhas para o matadouro, sujeitos a todas as paixões, pressões e sentimentos próprios do ser humano.

Conhecemos palavras como amor, perseguição, deserto, mas, o que dizer quando estamos abatidos?

Às vezes, eu imagino Deus olhando do seu alto e sublime Trono aqueles que se encontram assim; aqueles que lutam dia após dia contra o abatimento e procuram no Deus vivo, uma viva esperança.

No salmo 42 vemos como a alma anela por Deus; ela o deseja ansiosamente. Assim como temos sede de água em meio ao clima seco, ao forte calor, e às vezes ao desgaste físico, assim é a sede da alma pelo Deus vivo em meio ao abatimento.

O coração abatido, mesmo diante de todas as pressões, lembranças, quando está em Deus, tem uma viva esperança. Ele sabe que por maior que seja a dor, há um Deus fiel e que esse momento de aflição é temporário.

Estar abatido é um momento que embora pareça triste, é muito especial para sabermos onde está a nossa atenção, nosso desejo de adoração. A quem buscaremos? A quem louvaremos? A quem adoraremos?

“Por que estás abatida, ó minha alma?”. Isto significa que precisamos aprender em nossos corações a ter sempre esperança em Deus.

Tenha sede do Deus vivo em meio ao abatimento. Espere nele e o louve! Talvez você não tenha a vitória agora, pois tudo tem o seu tempo certo. Não entregue o seu coração ao abatimento, entregue-o a Deus.

Quando tudo parecer contrário, tenha sede de Deus. Quando parecer ser o fim, espere nele. Quando algo ou alguém quiser fazer você emudecer, adore a Deus. E saiba: que embora Deus tenha o domínio de tudo, Ele não resiste a um coração quebrantando.